OBRAS
DE
CAMILLO CASTELLO BRANCO
EDIÇÃO POPULAR
VI
O BEM E O MAL
VOLUMES PUBLICADOS
Eis os titulos dos ultimos volumes:
N.º 29—As virtudes antigas—Umpoeta portuguez... rico!
N.º 30—A filha do DoutorNegro.
N.º 31—Estrellas propicias.
N.º 32—A filha do regicida.
N.ºˢ 33 e 34—O demonio doouro.
N.º 35—O regicida.
N.º 36—A filha do arcediago.
N.º 37—A neta do arcediago.
N.º 38—Delictos da Mocidade.
N.º 39—Onde está a felicidade?
N.º 40—Um homem de brios.
N.º 41—Memorias de Guilhermedo Amaral.
N.ºˢ 42, 43 e 44—Mysteriosde Lisboa.
N.ºˢ 45 e 46—Livro negrode padre Diniz.
N.ºˢ 47 e 48—O judeu.
N.º 49—Duas épocas davida.
N.º 50—Estrellas funestas.
N.º 51—Lagrimas abençoadas.
N.º 52—Lucta de gigantes.
N.ºˢ 53 e 54—Memorias docarcere.
N.º 55—Mysterios de Fafe.
N.º 56—Coração, cabeça eestomago.
N.º 57—O que fazem mulheres.
N.º 58—O retrato de Ricardina.
N.º 59—O sangue.
N.º 60—O santo da montanha.
N.º 61—Vingança.
N.º 62—Vinte horas de liteira.
N.º 63—A queda d’um anjo.
N.º 64—Scenas da Foz.
N.º 65—Scenas contemporaneas.
N.º 66—O romance d’um rapazpobre.
N.º 67—Aventuras de BazilioFernandes Enxertado.
N.º 68—Noites de Lamego.
N.º 69—Scenas innocentesda comedia humana.
N.ºˢ 70 e 71—Os Martyres.
N.º 72—Um livro.
N.º 73—A Sereia.
N.º 74—Esboços de apreciaçõeslitterarias.
N.º 75—Cousas leves e pesadas.
N.º 76—Theatro:—I. Agostinhode Ceuta.—O marquezde Torres-Novas.
N.º 77—Theatro:—II. Poesiaou dinheiro?—Justiça.—Espinhose flores.—Purgatorioe Paraizo.
N.º 78—Theatro:—III.—OMorgado de Fafe emLisboa.—O Morgado deFafe amoroso.—O ultimoacto.—Abençoadas lagrimas!
N.º 79—Theatro:—IV.—Ocondemnado.—Comoos anjos se vingam.—Entrea flauta e a viola.
N.º 80—Theatro:—V.—OLubis-Homem—A Morgadinhade Val-d’Amores.
CAMILLO CASTELLO BRANCO
ROMANCE
SEXTA EDIÇÃO
LISBOA
Parceria Antonio Maria Pereira
LIVRARIA EDITORA
Rua Augusta, 44 a 54
1910
1910
OFFICINAS TYPOGRAPHICA E DE ENCADERNAÇÃO
MOVIDAS A ELECTRICIDADE
Da PARCERIA ANTONIO MARIA PEREIRA
Rua Augusta, 44, 46 e 48—1.º e 2.º andar
LISBOA
Foi vagarosa a sahida da primeira edição d’este livro.
É obvia e, ao mesmo passo, desconsoladora a explicação.A novella não perdeu por mal escripta; mas por mal pensada.Quanto a linguagem tanto montava o quilate d’esta comoo das suas irmans. A incorrecção é o castigo de quem escrevemuito á pressa para ir acabando mais de vagar. Em Portugalé preciso isto.
O defeito d’este livro é a superabundancia de virtudes deinfastiar leitores que as exercitam eguaes e maiores, todosos dias.
Ainda bem.
Quem quizer voga e fama pinte e salpique de sangue elama os seus paineis. Ganhar a curiosa attenção